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Este microbook é uma resenha crítica da obra:
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-18-4794-134-3
Editora: Cornerstone Digital
Nas primeiras linhas deste livro, o autor brinca sobre ter sido um marido muito irritante para sua esposa. Isso porque quando as coisas iam bem, ele mudava de emprego. Em seu caso mais conhecido, pediu demissão da Shell, mesmo exercendo um cargo de gerente.
Mas a vida de executivo do petróleo não era para Handy. Decepcionando muita gente que colocava expectativa em seu perfil promissor, entrou para a London Business School e depois de seis anos alcançou o posto de professor titular, além de ter publicado seu primeiro livro sobre gestão de empresas.
Demorou algum tempo para realizar o sonho de ser escritor em tempo integral. E só atingiu esse patamar ao colocar em prática a visão que prioriza a Segunda Curva.
O exemplo é tirado de um conceito matemático. A curva sigmóide é uma metáfora para falar de aprendizado. Usada para projetar o futuro de empresas e pessoas, seu nome tem como referência o formato em S.
Quando nos projetamos à frente da segunda curva, estamos de olho no futuro, mesmo que para isso sejam necessários sacrifícios no presente, com resultados que demoram a acontecer.
Para ficar à frente da curva, é preciso tomar decisões difíceis, como a de largar um emprego estável em uma grande petroleira. E você, como se sente: antes ou depois da segunda curva?
Quinhentos anos depois da invenção da imprensa, o mundo se viu diante de uma nova revolução. No começo de suas atividades, a internet era um mero dispositivo que permitia ao Departamento de Defesa dos Estados Unidos uma melhoria nas comunicações internas. Na prática, era uma Segunda Curva para a comunicação local.
Mais de duas décadas depois de sua invenção, quem consegue imaginar um só dia sem conexão possível com a rede mundial de computadores, ainda mais agora, com o boom das redes sociais?
Tim Berners-Lee, fundador da World Wide Web pode ser considerado um Gutenberg dos tempos modernos. Afinal, sempre teve grandes ambições em sua carreira e causou uma revolução tão grande quanto a criação da imprensa. Seus colegas de trabalho não acreditavam no sucesso da nova forma de conectar o mundo. No início, o inventor pensava na necessidade da tecnologia ser gratuita, levando esperança a um mundo descrente.
Até sua popularização, foram muitos os desafios a serem enfrentados. Tal qual o surgimento da imprensa, a internet nos trouxe mais liberdade. Em compensação, as consequências dessa hipercomunicação estão por todos os cantos e precisam ser levadas em conta na conexão com responsabilidade.
Tanto Gutenberg quanto Tim Berners-Lee visualizaram a Segunda Curva bem antes de suas invenções transformarem a sociedade. Sem eles, nossa forma de nos comunicarmos seria menos sofisticada do que como a conhecemos.
Ainda falando de internet, já parou para pensar que há 50 anos ninguém imaginava nossa dependência dela para a comunicação diária?
Olhando as dificuldades na implantação do mundo virtual em nossas vidas, podemos nos recordar certa rejeição que parcelas da sociedade tinham com essa novidade. Mas todos nos vimos obrigados a conviver com essa transformação.
Em meio às mudanças causadas pelo mundo digital, as pessoas precisaram se adaptar no dia a dia e algumas até tiram proveito do mundo web para prosperar. Basta pensar em como a internet entrou em nossas vidas de maneira avassaladora, mudando a forma como pagamos as contas até fazendo surgir novas modalidades de trabalho.
Ela é uma nova e antes impensável disrupção. Tudo foi transformado. E quantas outras revoluções não podem estar lhe esperando depois da Segunda Curva, mas que você ainda não parou para pensar?
Passamos da metade do microbook e agora vamos falar sobre o mercado. Não há maneira melhor e mais fácil de equilibrar a oferta e a demanda de produtos e serviços. Sem ele, teríamos de deixar que os burocratas fizessem a tarefa de equilíbrio e eles não são bons nisso, como ficou claro na União Soviética.
Em todos os setores de atuação, são os mercados que encorajam a competição e promovem a inovação. Dificilmente a sociedade conseguiria atingir progresso sem eles.
Ao mesmo tempo, possuem desvantagens. Afinal, as pessoas acabam explorando umas às outras sempre que podem. Existem coisas que não estão à venda, mas, mesmo assim, existem tentativas de precificá-las, como nossos sentimentos colocados em experiências de consumo para seduzir mais clientes.
Para o autor, a melhor maneira de administrar é criando um mercado, colocando preços nos produtos finais e provocando a concorrência. Como resultado, o dinheiro pago pelo que é oferecido se torna a medida de todas as coisas e isso transforma o mundo.
O grande problema é que parte de nós vira mercadorias à venda. Alguns ficam felizes em vender seus corpos ou partes deles, enquanto outros se veem obrigados a se submeter a essa prática para a sobrevivência.
Há quem venda as conexões que possui para usá-las em prol da vida financeira. Até que ponto isso é válido e saudável em termos de sociedade?
Aí entra o dilema do príncipe: se você for rico ou importante o suficiente para ganhar o tempo ou a aprovação de quem quiser, como saberá quão genuínos são seus sentimentos? Até que ponto a vida humana pode ser validada apenas pelo dinheiro?
Depois de começar a calcular os custos e benefícios de tudo que você faz, você não será melhor do que um robô. Na verdade, um robô pode muito bem fazer cálculos melhor do que você.
Ainda que a sociedade de mercado seja a melhor alternativa econômica já colocada em prática, é preciso encontrar outro caminho além da Segunda Curva, sem a precificação de tudo.
Existe uma nova forma de gerenciamento de todos os campos da vida. Quando aplicada a grandes questões, nos permite fugir do mundo atual em que tudo e todos acabam tendo um preço. Esse sistema de gestão é muito bem projetado e permite que grupos diferentes de pessoas façam juntos o que não poderiam executar sozinhos.
Parece mágico? Pois trata-se da mesma maneira como funcionam os trens e aviões em que viajamos, programas de televisão que assistimos e até a comida que compramos. De maneira invisível, todas as partes relevantes de um processo atuam em conjunto para um bem comum.
Os avanços tecnológicos do século XX só foram possíveis devido a atuações coletivas, que resultaram em conquistas possíveis de serem utilizadas por todos nós. Na virada do século, o individualismo exacerbado deixou essa conduta para trás e cada um de nós se sente autossuficiente o bastante para ignorar as necessidades dos vizinhos.
Sem satisfação coletiva, diminuem as chances de realizações individuais. Da mesma forma que as grandes organizações precisam do trabalho de seus membros, também chegou a hora de repensar o trabalho de cada um de nós como sociedade.
Pensar apenas em reclamar de governantes e poderosos, sem nos colocarmos como corresponsáveis de todas as tragédias e conquistas cotidianas, é um pensamento retrógrado. Dos desafios climáticos à desigualdade social, só podemos encarar essas lutas tomando cada um para si a responsabilidade de atuação em prol do conjunto, seja ele uma cidade, um país ou mesmo todo o mundo.
Por que nos esforçamos tanto para melhorar a nossa sorte e a da sociedade? O que significa sucesso? Os desafios do século XXI trazem consigo perguntas que nunca foram motivos de questionamento.
Sonhar com uma sociedade melhor é comum, mas para que isso aconteça é preciso mudar atitudes cotidianas. Não é mera utopia, é vislumbrar um mundo para além da Segunda Curva.
Um novo contrato social, em que problemas e desafios coletivos não serão mais tolerados, mas encarados de frente por todos nós, se faz necessário. É possível, sim, pensar em uma sociedade que vá muito além da precificação de tudo o que nos cerca, sem abrir mão dos mercados como reguladores das ofertas e demandas. A hora é agora.
Pensar na Segunda Curva é ter uma visão além do presente. É saber que, volta e meia, precisamos dar um passo para trás, para depois dar outros dois passos adiante. Quando um autor como Charles Handy nos explica isso tendo a própria vida como exemplo, por não ser simples abrir mão de um bom salário e cargo em uma multinacional do petróleo, fica mais simples de entender. Para resolvermos os desafios do mundo contemporâneo, passou da hora de olharmos essa mesma Segunda Curva, nos comportando de maneira muito mais coletiva, sem desrespeitar os valores individuais.
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Filho de irlandeses protestantes, Charles Handy nasceu no ano de 1932, na Irlanda e foi radicado na Inglaterra. Formou-se na Oriel College, em Oxford. Trabalhou como economista em Londres, na empresa Anglo-American, trabalhou, tam... (Leia mais)
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