A Vida que Vale a Pena Ser Vivida - Resenha crítica - Clovis de Barros Filho
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A Vida que Vale a Pena Ser Vivida - resenha crítica

A Vida que Vale a Pena Ser Vivida Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
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Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-85-326-3958-5

Editora: Vozes Nobilis

Resenha crítica

Como a vida boa foi pensada racionalmente

“Pensar para viver”, defenderia Sócrates e Platão. Mas não o pensamento trivial do cotidiano, como escolher um filme ou qual a faculdade cursar. Isso todos fazem o tempo todo e não necessariamente tem a vida boa. A vida é uma sucessão de situações particulares que enfrentamos. Deliberamos, ininterruptamente, com a angústia de não nos equivocarmos nas escolhas, distintas e singulares, sempre buscando resolver os problemas da nossa vida. Tudo isso para não entristecer, afinal odiamos a tristeza. A felicidade é, então, o propósito final de cada escolha que fazemos e aí entra a importância do pensamento certo, pois não é todo pensamento que vai assegurar uma vida feliz. É preciso mais.

Para Sócrates é preciso ter convicção de que o conhecimento verdadeiro a respeito de uma virtude é primordial para desenvolver a própria virtude. O intelectualismo socrático denomina que apenas o uso da razão e jamais os sentidos do corpo podem chegar a verdade. Conhecer seja lá o que for implica em conhecer seu atributo principal, isto é, aquilo sem o qual toda e qualquer coisa não seria o que é. Identificar a essência pressupõe identificar aquilo que faz ser. Desta forma, só é possível ter amigos de verdade quem necessariamente conhece o que é amizade, só tem honra quem sabe o que é honradez, só ama quem sabe o que é amor. Aqui é preciso esclarecer um ponto: as verdades que você busca, as tais essências, tão importantes para definir os critérios da vida boa, não estão perambulando pelo mundo. Já se encontram dentro de você, lembranças de sua alma, gravado em seus códigos genéticos, presentes no inconsciente. Tão perto e, ao mesmo tempo, tão inacessível.

Entra em cena a dualidade exposta por Platão. O corpo não é a alma, é finito, material, sensível e temporal e se submete a soberania da alma imaterial e atemporal. Portanto, existe a possibilidade virtuosa de o corpo apontar para uma vida e a alma deliberar por outra. A vida delineada a partir das verdades absolutas, nada tem a ver com amor. Para Platão viver bem é uma coisa, amar é outra. Eros, ou amor, é definido por meio do desejo. E sempre se deseja o que falta. Não temos o objeto do nosso amor mas se porventura o que desejamos deixar de faltar, isto é, converter-se em presença, esta fará desaparecer o desejo e o amor que lhe correspondia. Em resumo, a existência seria como um pêndulo, de um lado o desejo e portanto a frustração da falta, do outro a presença do desejado e assim o tédio. Não pode ser nesta alegoria de pêndulo que a vida boa se encontra. Felizmente, Platão não tem sempre razão.

Na visão de Aristóteles, a vida de uma pessoa qualquer só pode ser valorada em função de referências que a transcendem. Para pensar sobre a melhor maneira de viver é preciso olhar para fora de si como parte de um todo. Naquela época reinava a percepção de que o mundo se encontra dentro do Cosmos, que é a ideia de que o universo é algo limitado e ordenado e como tal pode ser definido e mapeado sem muitas mudanças no seu funcionamento e dinâmica. Tudo que existe no mundo são do jeito que são porque, sendo assim, estão maravilhosamente adequados para fazer uma atividade que lhes cabe. Assim toda semente de árvore possui, dentro de si, o potencial de ser uma grande e frondosa árvore. Nós seres humanos também possuímos todo o potencial para crescermos transcendentalmente ao nascermos, para isso é que aperfeiçoamos nossas habilidades em busca da excelência.

O seu talento é o que o cosmos quer que você faça, como se fosse a finalidade que você veio desempenhar no mundo a fim de contribuir para o bom funcionamento das coisas. Há pessoas com as mais diversas habilidades natas: dom para a música, números, lidar com outras pessoas, cozinhar, escrever e falar, dentre outras que muitas vezes nem nos damos conta que são talentos. Segundo Aristóteles, após identificar suas aptidões é necessário aperfeiçoá-las até que se chegue a excelência. Se você tem um talento, algo que lhe deixe em estado de fluxo, algo que você faça e queira que aquele momento dure para sempre, dedique-se.

Tudo no universo tem um lugar natural para existir. E aí reside um mistério revoltante. O vento pelo simples fato de ventar já está em harmonia com o todo, com o universo. O vento só existe no lugar certo do mesmo modo o sapo, a girafa, a maré, o luar, os cometas e tudo mais de natural que faz parte do universo. Já o homem tem de fazer das tripas coração para encontrar o seu lugar, tudo porque, pensava esses gregos, a vida não está pronta. Em qualquer instante pode ser de um jeito ou de outro, depende da forma que se decide viver. Há infinitas possibilidades. Assim, só o homem pode viver desarmoniosamente e isso acontece com todos aqueles que não conseguem se ajustar ao resto do mundo. Não se encaixar no todo. Afinal se pertencemos a um todo ordenado, e somos diferentes, é normal que tenhamos papéis distintos nesta complexa engrenagem do mundo e as mesmas 10 lições, 4 hábitos, 7 passos ou qualquer numeral que garantam felicidade e sucesso de uns, decretam a tristeza profunda em muitos outros.

No racional da “vida boa”, são três aspectos que definem a vida que vale a pena. O lugar natural de cada um, as atividades que desempenham alinhadas a suas aptidões e a finalidade a ser alcançada ao longo da existência finita. Ocupando o lugar que é nosso por natureza, desempenhando com excelência a atividade para a qual fomos talhados e buscando um propósito maior, nossa parte do todo, você é feliz. Portanto, pensasse que vive uma vida boa. Porém como resumido pelo Filósofo Epicuro, aluno da Academia de Platão, toda sabedoria deve ser adequada à vida, à ética, e não o contrário. Afinal, pensamos para viver melhor e não vivemos para pensar melhor. Há de haver necessariamente uma conciliação com o mundo real, como adverte Sêneca, estóico romano. Para ele, a felicidade, logo a tranquilidade da alma e do corpo, é um dever moral. Você tem o dever de ser feliz. E para isso, deve se reconciliar com o mundo, lamentando menos, desejando menos e amando mais. No amor, vivemos melhor.

Ame aos outros como a si mesmo

Deus participa da nossa vida e temos de admitir que a fé em um Deus e seus ensinamentos sempre estiveram presentes no mundo em que vivemos. E por isso, a relação entre esse Deus e a nossa vida interessa. Clóvis não faz uma análise filosófica do cristianismo nem traça um resumo de manual de suas principais ideias, habilmente mantém o foco que inicia o livro: as reflexões sobre a vida e os critérios da “vida boa”.

O recurso ao divino sempre foi estratégia recorrente dos pensamentos de Platão e Aristóteles para explicar a origem e a ordem do mundo. Assim, é o próprio divino que confere a ordem harmônica do universo e na perspectiva estóica, esta harmonia divina se manifesta na maravilhosa adequação entre as coisas naturais do mundo e suas finalidades. O cristianismo iniciou uma ruptura neste pensamento, uma alteração na própria noção de divino. Um novo Deus, portanto. O novo Deus não é mais uma ordem cósmica anônima, mas um indivíduo divino que encarnado poderia ser visto na rua, tocado e ouvido por aqueles que estavam vivos na mesma época. Por conta disso, muda a relação do homem com o divino.

Na concepção grega, o divino deveria ser identificado pela razão, qualquer pensante poderia deduzir a ordem divina do mundo ao contemplá-la na natureza. No caso de Cristo que se fez homem, pouco importa o pensamento O fundamental agora passou ser a confiança, confiança de aquele homem, Jesus, não esteja mentindo ou enganando. Confiança que o cristão vai chamar de fé. A mais importante característica desta ruptura da moral cristã é a igualdade entre os homens até então cada qual, em seu talento, buscava a excelência de si mesmo numa finalidade encaixada no mundo. Haveria, portanto, aqueles mais talentosos e os não tão bons assim, que nasceram ou possuem habilidades admiráveis e outros apenas com habilidades medianas. Portanto havia a noção de superioridade. Na Grécia eram primeiros os filósofos, depois os guerreiros e por último os artesãos. A moral cristã bate de frente com esta visão igualando todos os homens perante o divino, ou seja, perante Deus. E a moral é o que se faz com o livre arbítrio daqui em diante. Outra ruptura é com o trabalho, nunca antes um Deus grego havia trabalhado, nem dos estóicos romanos. Porém, o Deus cristão trabalhou; criou o universo, o mundo e tudo que havia nele, incluindo o homem em 7 dias. Portanto trabalhar, mais do que um fardo daqueles desprovidos de melhores talentos (homens inferiores na visão grega), dignifica e enaltece o homem.

E podemos amar, amar ao outro, amar a vontade. Sem medo à dependência afetiva do outro pois os gregos relacionavam o amor ao apego ao outro e portanto, quando interrompida pela morte, restava apenas o sofrimento. Na Salvação Cristã, há a promessa da eternidade e a comunhão, reencontro dos nossos entes queridos que já estão no paraíso. Assim sendo, em Cristo, somos iguais, podemos trabalhar sem ser inferiorizados e amar incondicionalmente. Desta forma, na visão do cristianismo, a vida vale a pena.

A vida é a energia que possuímos para agir a cada instante

Eis que chega a perspectiva de Espinosa, filósofo que concebe o termo potência de agir e argumenta que a potência é vida e é pessoal, inalienável, intransferível, incompartilhável. Daí a solidão, condição primária da existência em que tudo que existe, existe apenas em si mesmo, nunca em outro. No entanto, embora sendo outro em relação a nós, todo esse resto de mundo que não sai da nossa frente e interfere na nossa potência; em outras palavras, a potência é só nossa, mas está a mercê do resto do mundo.

Para Espinosa existe apenas o real, pode ser chamado de mundo ou universo, mas não pode ser lhe atribuído nenhum adjetivo. Tudo é o que é, e pronto. Não há beleza ou feiura, justiça ou crueldade, caos ou ordem, estes são traços que atribuímos ao mundo que advém apenas dos desejos de nossos corpos e expectativas de nossa mente e o mundo é constituído por partes que se somam no todo, em tudo que existe quando se relacionam. A rigor, o que estamos chamando de mundo é o todo das relações entre todas as partes. Por isso, não se trata de um simples ajuntamento, afinal o todo impõe sua lei, sua finalidade. Ora, se uma parte age sobre a outra, significa que produz efeitos sobre esta outra parte, transformando-a, determinando-a ser diferente do que era antes da ação e vice-versa. Em outras palavras, quando dois corpos se relacionam ambos são transformados, de maneira que o corpo A deixa de sê-lo - modificado por B - e B, também deixa de ser B, modificado por A.

O homem - que é todo constituído de partes - também é parte. Somos, todos, partes do mesmo todo. Indissociáveis ao mundo ou à natureza como tudo o mais. Viver é relacionar-se, é estar em relação com o mundo. A vida de ninguém pode ser analisada supostamente pelo que é ou deveria ser, mas pelo que acontece conosco no mundo, na medida que somos efeito do mundo com o qual nos relacionamos. Seu corpo mantém com o mundo uma infinidade complexa de relações com um grande número de efeitos simultâneos sobre você. Mas nem sempre nos damos conta de como o mundo nos afeta, por isso muitas vezes, não percebemos a oscilação de potência que o mundo determina sobre nós. Esse efeitos não são lógicos, compreensíveis ou organizados. O mundo faz do seu corpo uma arena de efeitos contraditórios da qual você não tem como se dar conta completamente. Isso explica o fato de você ir se convertendo no que é sem entender muito bem o porquê.

Apesar de muitos efeitos na relação com o mundo nos escapar, é legítimo que lutemos para nos defender, ensejamos encontros agradáveis com o mundo, nos aproximando de tudo aquilo que nos encanta e procuramos distanciar de encontro desagradáveis. É difícil exercer com maestria essa função, pois viver é a sucessão de encontros inéditos com o mundo porque, a cada instante, nosso corpo é sempre outro, o mundo que o encontra, também. Nosso corpo, num instante de existência no mundo, é radicalmente singular. Nada é absolutamente igual.

Como estamos em constante relação, nosso corpo está ininterruptamente passando de um estado a outro, ora estas passagens, que nos constituem, instante a instante, não se equivalem e podem ser mensuradas a partir de um critério: nossa potência de agir. Algumas passagens são boas, outras más, assim quando passamos de um estágio menos potente para um estado mais potente podemos dizer que ganhamos potência de agir e o contrário, perdemos potência de agir. Estas passagens têm nome, quando são boas e com elas ganhamos potência, denominam-se alegria. Quando são ruins e implicam perda de potência, denominam-se tristeza. Dessa forma, o mundo é bom, quando se alegra e ruim quando se entristece. Como a nossa potência é o nosso próprio ser, a alegria nos aproxima de nossa essência, nossa perfeição. Alegria é o âmago da vida boa. Tristeza, o seu contrário.

E nós? Somos natureza. Por isso, existir é insistir. É afirmar-nos no mundo. Tudo o que é, todo o ser, esforça-se para continuar a ser. Este esforço é do corpo e da alma que lutam pela alegria o mais que podem. Esforços em paralelos. Diferentes manifestações da mesma substância. E assim vamos que vamos, em luta pelos encontros alegres de nosso corpo com o mundo; por evitar os tristes; por imaginar coisas que aumentam a potência de agir do corpo e a potência de pensar da alma; bem como por evitar as imaginações que enfraquecem, que refreiam a ambos.

Utilidade! E eu com isso?

Ao longo da vida, somos cobrados o tempo todo e aqueles que cobram esperam algo de nós: as notas da escola, prêmios nos esportes, aprovação no vestibular, novas notas, processo seletivos e finalmente o início da carreira, onde tudo depende das metas, targets, goals, objetivos etc. Excelência de resultados. A vida vai sendo julgada no pensamento filosófico do Utilitarismo em função da eficácia, da produção de efeitos no mundo. Nesta concepção os resultados de suas interações no mundo é critério hegemônico para identificar a vida que vale a pena.

Na perspectiva utilitarista importa refletir e atribuir valor às nossas ações, o valor não está nem no que o agente faz, nem no que pretendia com o que fez, está nas suas consequências, ou seja, só saberemos se o agente agiu bem ou mal quando considerarmos o que efetivamente aconteceu a partir desta ação. Mas quais seriam os bons efeitos? Agiria bem aquele que se desse bem? Que conseguisse o que queria e alcançasse as próprias metas? Esta não é a concepção utilitarista e sim, a alegria do maior número de afetados pela ação. Em outras palavras, a ação boa é a que promove o maior bem-estar para o conjunto de pessoas. Importa a felicidade dos outros, de muitos outros. Estavam convencidos de que a vida de cada um só poderia valer pena se os que nos cercam pudessem também viver dignamente.

Assim por maiores que fossem nossos esforços no sentido de uma evolução pessoal, a tristeza dos demais contamina nossa existência. De forma, que os autores utilitaristas propuseram programas políticos sociais de caráter reformista. Tribunal internacional, proibir punições corporais nas escolas, emancipação das colônias, organização internacional que assegura a paz mundial, criação de caderneta de poupança entre tantas propostas que ao longo dos séculos foram, ou não, executadas. Porém Kant não admite que os utilitaristas tenham razão para critério de “vida boa”. Para os utilitaristas o agente que realiza a ação deve promover efeitos positivos na maior quantidade de pessoas, mesmo que para isso deva agir de forma a se entristecer, de diminuir sua potência. Para Kant os efeitos de uma ação não são um bom critério para definir o valor da sua deliberação, porque esses efeitos não estão sob o controle de quem a delibera.

Nada no mundo é bom em si mesmo. Tudo é o que é e será bom ou mau em função das circunstâncias particulares e das relações que mantiver com o mundo. A água é água e pronto, é a mesma que sacia a sede e que afoga. Assim poderíamos exemplificar ao infinito e fica claro que nada pode ser bom ou mau por si mesmo, a não ser a boa vontade. A vontade não é um talento natural e não pode se confundir com força, beleza ou inteligência. Também não é um instrumento para ação, não podemos usar a vontade por uma razão: é ela que usa. Assim, a vontade nunca é meio, mas agente deliberador.

Em outras palavras temos, primeiro o talento natural como a força física; em segundo o uso deste talento, digamos como carregar malas e em terceiro, a vontade, a deliberação de colocar a força para carregar malas. Toda vontade pressupõe uma deliberação da razão, então não se confunde com desejos, pois se a vida fosse apenas satisfazer desejos do corpo, seríamos como os outros animais limitado à sobrevivência. Mas a natureza nos deu a razão. Toda deliberação racional implica em dois elementos: a finalidade e o motivo. Mas a boa vontade, para Kant, só decorre do motivo, isto é, o porquê da deliberação. Portanto para Kant o valor da ação não está nem nos seus efeitos, nem na materialidade da conduta, está no motivo que tem o agente para agir do jeito que agiu. E aqueles que agem conscientemente de forma a diminuir a própria potência? Kant responde que no âmbito coletivo, o homem é cultural e político. Assim sendo, a noção de dever transcende a própria existência.

Rousseau desenvolve o pensamento, afirmando que o ser humano, antes de tudo, é um ser de razão e liberdade. Ele tem preferências e seu comportamento é fortemente influenciado pelo ambiente que o cerca, como os animais. No entanto, contrariando a esses, o homem pode se governar. Sua razão o faculta a orientar-se, fixar-se objetivos, dotar-se de princípios; pois sua vida requer mais do que sua natureza oferece. Enquanto os animais apenas reagem, os seres humanos deliberam, por isso estamos condenados à liberdade de definir a própria vida. Para Rousseau, a vida vale a pena quando se convive harmoniosamente dentro de uma sociedade com valores morais bem definidos. Um ser feliz é aquele que é fiel aos seus próprios valores, aquele que é fiel aos seus sentimentos, cumpre com sua palavra e seus compromissos, que vive de acordo com aquilo que prega.

Notas finais

Não é fácil escolher a melhor maneira de viver. Para optar por uma, temos que preterir muitas outras, todas que passarem pela nossa cabeça segundo critérios de cuja eficácia não temos nenhuma certeza. Para nós as lições-chave podem ser assim destacadas:

  • Da vida não tiramos férias , ela não está pronta. Deve ser construída à medida que se vive e independentemente da escolha, sempre pairará a suspeita do erro, do arrependimento.
  • As concepções sobre uma vida bem vivida não são excludentes entre si e muito menos definitivas. Cada corrente filosófica podem ser aplicadas em momentos determinados da vida, por isso continuam pertinentes.
  • O homem é fundamentalmente livre, e para que essa liberdade seja exercida de maneira plena é necessário que se saiba conviver em uma sociedade moral.
  • Viva com intensidade. Na intensidade, desaparecem passado e futuro. Vida intensa é aquela que de tão boa você não se dá conta de ter vivido.
  • Não tenha medo de trabalhar e nem se sinta inferiorizado por nenhum tipo de trabalho. A busca pela excelência e perfeição pessoal não deve sobrepor o coletivo.
  • Saiba que a Vida que Vale à Pena Ser Vivida é exatamente esta que você desfruta, neste exato instante. Mas com tudo que têm direito: altos e baixos, sonhos e desilusões, fracassos e vitórias. Recheadas de você exercendo a liberdade de ser você a cada instante.
  • O autoconhecimento é a chave para descobrir os critérios que você valoriza para fazer a vida valer a pena.

Feliz daquele que é respeitado pelas suas ações, digno de confiança. Exerce seus talentos com intensidade em prol da sociedade, atinge a excelência na sua missão na terra e que, a cada inédito instante de encontro com o mundo, se alegra.

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Quem escreveu o livro?

Autor de 'A Vida Que Vale A Pena Ser Vivida'. Arthur Me... (Leia mais)

Clóvis de Barros Filho é jornalista, palestrante e professor na área de Ética da Escola de Comunicações e Artes da Universidade... (Leia mais)

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